» Valpi Bus
A Valpi Bus opera cerca de 50 concessões, que se estendem pelos concelhos de Valongo, Paredes, Penafiel, Porto, Lousada e Amarante, numa área onde habitam mais de 600 mil pessoas. A sua frota é constituída por mais de 120 veículos, maioritariamente urbanos, grande parte com motorizações MAN e Mercedes. Opera desde 1995, ao abrigo do protocolo Férmier, duas carreiras da STCP (61 - Matosinhos - Valongo e 94 Bolhão (Porto) - Valongo), que exigem 35 veículos escalados aos dias úteis. Em Penafiel, fruto de um protocolo assinado com a câmara municipal, operam uma carreira urbana que interliga os principais pontos de interesse da cidade, responsabilizando a câmara pela elaboração de percursos, frequências horárias e o tarifário a praticar uma vez que pretende praticar um serviço social com preços simbólicos para alguns estratos sociais, sendo a restante gestão, desde a bilhética, viaturas e meios humanos da responsabilidade da empresa rodoviária. Um pouco de história...
A criação, da hoje denominada, Valpi Bus, remonta ao inicio do século passado.
O Sr. Alberto Pinto, inicialmente empresário da indústria do calçado, iniciou-se no universo dos transportes em 1915, com o transporte de encomendas postais entre a estação de caminhos de ferro de Penafiel e a cidade.
Ainda
com tracção animal, iniciaram-se os primeiros transportes de
passageiros, que viria ver implementado o sistema de autocarros em 1926, com a aquisição do primeiro veículo motorizado (ligando Penafiel ao Porto e conduzido pelo próprio fundador).
Na década de 30, dá-se uma forte expansão da exploração, com a criação de diversas carreiras desde Trás-os-Montes até ao Porto.
A
década seguinte representa um revês no desenvolvimento, levando à
supressão de diversas ligações, devido ao racionamento de matérias
primas, provocada pela 2ª guerra mundial.
Os anos 50, ficam marcados pelo crescimento mais concentrado nas áreas envolventes a Penafiel,
nomeadamente os Concelhos de Amarante, Lousada e Paredes. Até ao 25 de
Abril a estrutura e desenvolvimento da empresa estagna. A revolução
marca um distanciamento dos órgãos sociais, atirando a empresa para a
auto gestão até 1981, altura em que se dá a aquisição à restante familia de 2/3 da empresa, pelo Eng. José Eduardo Pinto Azevedo Caramalho.
Desde
essa altura, a empresa entra num profundo processo de reorganização e
consolidação, que passa na década seguinte pela aquisição do restante
capital da empresa, e uma aposta na estrutura organizativa e de gestão.
A última década marca a Valpi pela renovação de uma parte substancial da frota, pela
criação das modernas instalações oficinais e de parqueamento em Gandra,
pela renovação do terminal e sede da empresa, em Penafiel.
Em 1995,
é celebrado o acordo Férmier com a STCP, que se traduz num acordo de
operação, colocando na Valpi a responsabilidade de fornecer a mão de
obra e o material circulante, a duas carreiras da STCP, que nos dias
úteis se traduz em cerca de 35 veículos a operar para um outro
operador, que não a Valpi.
Em 2000 são inauguradas as novas instalações da empresa, em Gandra-Paredes que é responsável pelo parqueamento de 42 veículos. Além de umas completas e modernas oficinas, dispõe de separador de hidrocarbonetos, cabine de pintura e lavagem automática.
Este
ano, representa também a aposta da empresa na formação e qualidade, que
dita em 2003 a sua certificação, com a norma NP EN ISO 9001:2000.
Em 2002 dá-se a aquisição do capital da empresa António F. dos Santos &
Filhos, Lda, sediada em Rio de Moinhos - Penafiel, com uma frota de
cerca de 30 veículos. Durante o período de transição, os autocarros
ostentaram o nomenclatura "ValpiSantos". A imagem foi uniformizada, e
todo o universo é denominado por Valpi Bus.
Embora surja fora da operação directa da Valpi, é importante assinalar a aquisição da Oliveira, Fernandes & Ribeiro, que opera em Vila Nova de Gaia, em Agosto de 2006. A OFR Transportes, assim denominada desde a aquisição, opera com identidade própria e independente da Valpi Bus.
2007 marca a apresentação de um serviço inovador de aluguer de autocarros com condutor, onde a utilização das novas tecnologias surge como a plataforma de todo o conceito. O cliente entra no site da empresa, e após o registo tem a possibilidade de traçar a rota da viagem que tenciona realizar, e saber na hora os quilómetros a percorrer, bem como o preço a pagar.
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Frota A maior fatia de modelos em operação cabe aos versáteis e fiáveis Mercedes-Benz O405, havendo alguns Mercedes-Benz O305 em operação, essencialmente no concelho de Penafiel. As mais recentes aquisições, tem-se centrado principalmente no construtor MAN, a nível de chassis, e a escolha da carroçaria recaí nos Irmãos Mota, havendo também alguns autocarros produzidos pela Marcopolo (Viale). Desde 1999, cerca de 1/3 da frota foi renovada, com a aquisição de novos e funcionais autocarros.
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2
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3
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1
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Scania L94
MAN SÜ 313
MAN 18.310 NL
MAN 18.280 NL
MAN 18.410
MAN 18.360
Mercedes-Benz OC500 RF
Mercedes-Benz OC500 LE
Mercedes-Benz Sprinter 416 CDI
MAN 18.280 NL
Mercedes-Benz OC500 RF
Renault
Iveco TurboDaily
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Marcopolo Allegro
MAN
Irmãos Mota Atomic UR2000
Marcopolo Viale
Irmãos Mota Atomic MkII
Marcopolo Viaggio
Marcopolo Viaggio
Irmãos Mota "Citaro"
Irmãos Mota Atomic Mini
Irmãos Mota
CaetanoBus Winner
Renault Master
Marcopolo Sénior
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No segmento de longo curso, onde operam o serviço Internorte, tem um moderno autocarro com chassis Scania e carroçaria Atomic MK VIIm dos Irmãos Mota. Da Webus (agência de viagens do Grupo Valpi), destaca-se o moderníssimo CaetanoBus Winner, assente em chassis Mercedes-Benz OC500RF, e o Marcopolo Sénior. A frota da agência pode ser consultada directamente no site da empresa, carregando neste link. Área Oficinal
A Valpi Bus dispõe de duas estruturas devidamente apetrechadas onde são
regularmente realizadas todas as operações de manutenção e limpeza.
A
equipa de limpeza, embora com um peso menor do rol de funcionários que
compõe as instalações, diariamente são responsáveis pela limpeza
integral de dois autocarros. vidros, cortinas, tecto, chão, cadeiras e
posto de condução são algumas das áreas que merecem um tratamento
especial. Os restantes, são naturalmente, limpos para que o conforto do
passageiro nunca seja descurado.
A
oficina de Paredes, paredes meias com Valongo, na Gandra, abriu no ano
2000 e está equipada com moderno e avançado equipamento, que permite
manter uma frota sempre operacional. O chão impecável, denota o brio
com que a equipa da oficina lida com os equipamentos.
O armazém, onde guardam as peças suplentes tem dezenas de
compartimentos, devidamente organizados e catalogados para rapidamente
dar resposta em caso de imobilização de algum veículo. Uma frente em
fibra, e alguns estofos fazem parte do extenso rol de sobresselentes.
O
Separador de Hidrocarbonetos, evita que haja qualquer tipo
de contaminação com o meio ambiente, naquela que é uma obrigação de
qualquer empresa, mas ainda pouco acautelada em Portugal. Todos os efluentes da oficina são devidamente processados e despoluídos. Os óleos substituídos (motor, caixas de velocidade, direcção e travões) são acondicionados em reservatórios próprios, sendo posteriormente retirados por empresas especializadas que procedem à sua reciclagem.
Todos os pneus abatidos são correctamente armazenados e reencaminhados para empresas especializadas que se encarregam do seu tratamento como por exemplo: aproveitamento energético como combustível em altos fornos ou aplicação nos pisos das estradas.
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Por Leandro Ferreira Fotografias de Leandro Ferreira, Diana Pereira, Ricardo Figueiredo e Herculano Pinheiro Actualizado em Setembro de 2007
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