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» VTS do Porto de Lisboa e futuro VTS Costeiro
Estrutura esteticamente inovadora com as suas linhas cativantes, desafia a gravidade com a sua inclinação, suscitando aplausos a uns, repulsa a outros. ![]() Sendo no seu todo 25, é suportada por estacas com 1 metro de diâmetro e 20 metros de comprimento, afundadas 2 metros no fundo basáltico. Apenas as fundações custaram à APL (Administração do Porto de Lisboa) 67.710 €, quando a totalidade da construção ficou-se por 11 Milhões de Euros. Um sistema VTS (Vessel Traffic System - Controlo do Tráfego Marítimo) tem como objectivo monitorizar e fornecer informações adicionais aos navios em águas confinadas ou muito movimentadas. Os controladores, através de câmaras de vigilância, radares, sensores, entre outros equipamentos de apoio, recebem dados que lhes permitem monitorizar e controlar o movimento marítimo. Cabe-lhes também a gerência dos cais de acostagem. «O primeiro sistema VTS apareceu em Liverpol em 1949. O sistema consistia num radar em terra que fornecia as informações necessárias para coordenar os movimentos dos navios. Um sistema semelhante com mais estações radar foi montado pela Holanda em 1956 para seguimento de tráfego marítimo no porto de Roterdão. O sistema espalhou-se rapidamente por grande parte dos portos da Europa Ocidental.» Segundo Fátima Grilo, inspectora do SEF, "através deste sistema de leitura costeira e portuária, apoiado em radar e satélite, teremos acesso a informações sobre as embarcações que estão nas nossas águas. Conseguimos saber onde é que se encontram entre 1000 a 2000 alvos móveis. Sabemos ainda quais as embarcações que estão a realizar movimentações não autorizadas e aquelas que estão a utilizar velocidades excessivas. Também permite localizar e identificar as embarcações que estão, por exemplo, a fazer lavagens não autorizadas em alto-mar. A partir daí, existirá um simulador que segue as manchas de poluição e identifica a praia onde vai dar uma dada mancha de crude." ![]() [*] Um Enfiamento é uma linha imaginária definida por dois objectos fixos, muito utilizada na navegação junto à costa para definir uma posição. No Porto de Lisboa, o enfiamento que permite evitar os bancos de areia (cachopos) do Bugio e de São Julião é definido por três construções: a Gibalta, um farol localizado entre Caxias e Cruz Quebrada; o Esteiro, um outro farol, menor, localizado an Mata do Estádio Nacional; e a Mama Sul, uma construção tipo picoto erguida num monte junto à Serra de Carnaxide. Finalidade do Sistema ![]() ![]() A adjudicação do VTS Costeiro No mesmo dia da sua inauguração, Ferro Rodrigues anunciou também o lançamento de um concurso internacional para a adjudicação do VTS Costeiro. Tem como objectivo «proteger as fronteiras da Europa e ao mesmo tempo melhorar a segurança marítima e protecção ambiental». Segundo uma notícia publicada em 9 de Agosto de 2005 pelo sítio do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), está prevista a sua construção em 35 meses, cuja entrada em serviço se espera até 2007, a cargo de um consórcio constituído pelas empresas EADS Deutschland GmbH / Teixeira Duarte – Engenharia e Construções S.A. / Siemens, S. A. / CASE – Concepção e Arquitectura de Soluções Informáticas Estruturadas, S.A. As instalações serão construídas ao longo de 33 locais, de Norte a Sul, de referir: - Um centro de Controlo Primário, a construir nos terrenos da Escola Náutica Infante D. Henrique, em Paço d'Arcos; - Um centro de Controlo Secundário, a construir em Portimão; - Um centro de Controlo Portuário, a construir em Aveiro; - Oito radares costeiros; - Oito radares portuários (Viana do Castelo, Aveiro (3), Figueira da Foz (2), Portimão e Faro); - Ligação remota aos VTS Portuários já existentes (Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines); - Instalação sistema AIS; - Instalação de Sistema VHF (navios) e DF (Rádio-Localizações); - Catorze sítios de Comunicações. ![]() por Pedro Baptista Actualizado em Fevereiro de 2007 Fontes: |
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