Esta secção destina-se a todos os artigos que falem do passado da ferrovia, ou que versem sobre o seu futuro.
O Transportes XXI assume e materializa a necessária ligação entre o
passado e o futuro, numa ponte indispensável para um desenvolvimento
sustentado e racional dos sistemas de transportes.

No passado dia 27 de Março, o comboio Presidencial realizou a segunda viagem oficial após o profundo processo de restauro que sofreu entre 2010 e 2013, até Vila Nova de Famalicão.
A iniciativa, organizada em conjunto pela Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF) e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, contou com a presença de cerca de 150 convidados que tiveram oportunidade de desfrutar (...)
A história de Braga está em diversos momentos relacionada com a história dos transportes em Portugal. No tempo dos Romanos era conhecida por ser a cidade com mais estradas da Península Ibérica, possuindo uma via com a mesma filosofia das actuais auto-estradas, estabelecendo um percurso rápido, com menos desníveis que os caminhos de então e com várias portagens ao longo do percurso, sendo ainda servida por albergues e áreas para a troca de cavalos..
Aninhados entre montes e vales, encontram-se os carris do Ramal da
Lousã, troço ferroviário para muitos desconhecido, mas de importância
absolutamente vital para as populações da região. Através de subidas
contínuas e tortuosas brechas nas encostas o patamar de Miranda do
Corvo é atingido. Daí em diante o perfil é mais suave e o términus de
Serpins , passados 31 km da saída de Coimbra, é atingido sem
dificuldades de maior.

Há mais de 100 anos que as automotoras foram introduzidas em Portugal. Embora remetidas apenas a um papel secundário no seu início de vida e a ligações menos prestigiosas, depressa mostraram o seu valor e que podiam mudar o modo de viajar em Portugal. Hoje em dia asseguram uma grande fatia do serviço ferroviário de passageiros e não é de esperar que a sua importância venha a diminuir.

Existem em Portugal há muitos anos espaços que perenizam a memória ferroviária Portuguesa. Se bem que estejamos ainda longe das realidades a perseguir que se encontram noutros países, é justo e necessário valorizar o que está já feito, convidando todos os visitantes a visitarem os espaços que existem em Portugal.
Em meados dos anos 60, as companhias ferroviárias europeias
deparavam-se com graves crises. A subida em flecha do transporte aéreo
concorria
directamente com o comboio nos percursos mais longos, associado ao
desenvolvimento rodoviário nos percursos mais pequenos, tiravam grande
parte do espaço de manobra de que o comboio havia usufruído até aí.

A história do ramal de Évora começa ainda no século XIX, em 3 de Janeiro de 1860, com a assinatura do contrato entre o Governo e a Companhia dos Caminhos de Ferro do Sueste para a construção do troço de Vendas Novas a Beja e Évora. Depois de concluídas as obras desta linha, foi possível abrir-se a linha a partir de Vendas Novas para Beja, com saída para Évora na localidade de Casa Branca.
Numa primeira fase, Portugal avança com a construção das linhas de alta
velocidade ligando Lisboa ao Porto (linha exclusiva para tráfego de
passageiros) e a linha Lisboa – Badajoz (linha para tráfego misto).
Para o futuro ficaram as decisões finais sobre as ligações Porto –
Vigo, Évora – Faro – Huelva e Aveiro – Salamanca, ligações consideradas
importantes e não descartadas.