A Metro do Porto deverá apresentar até ao final do mês, o plano de expansão da rede previsto para os próximos anos.
Recorde-se que a Metro de Lisboa apresentou em meados de Dezembro o seu plano de expansão, que terá por base o prolongamento da linha Amarela entre Rato e Cais do Sodré. O investimento de 215 milhões de euros e que se prolonga por 1900 metros, permitirá reduzir a saturação da linha Azul na ligação entre o eixo central e a zona ribeirinha.
No Porto e apesar de diversos ambiciosos projetos apresentados nos últimos 20 anos, a expansão será mais contida, uma vez que os recursos disponíveis são escassos.
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Jornal de Noticias, na edição de 15 de Janeiro, avança como provável a execução da linha do Campo Alegre, mas abandonando para já a ligação a Matosinhos. A nova linha estabelecerá a ligação entre São Bento (interface entre a estação ferroviária e a linha D do Metro do Porto) e a estação da Casa da Música (integrante do tronco comum Estádio do Dragão - Senhora da Hora), permitindo aliviar a sobrecarga deste congestionado eixo e criar um novo interface, em alternativa à estação da Trindade.
A nova linha, com 3,8 quilómetros de extensão e integralmente construída em túnel, servirá zonas importantes como o Hospital de Santo António, o pólo universitário constituído pelas Faculdades de Letras, Arquitetura e Ciência) e o Campo Alegre, estando previsto no seu percurso estações no Carmo, Palácio de Cristal, Faculdade de Letras e Campo Alegre.
Em São Bento nascerá uma nova estação, subterrânea, que ficará posicionada entre o final da Praça da Liberdade e a Rua Sá da Bandeira, onde surgirá um novo ramal de interseção com a linha D, estabelecendo a ligação técnica para as composições.
A estação da Casa da Música projetada para servir de término a uma futura linha para Vila Nova de Gaia deverá receber uma nova plataforma para término desta ligação.
A par desta linha, está em estudo uma versão menos onerosa do prolongamento da linha D até Vila d Este, servindo Laborim, a Quinta do Cedro e o Hospital Santos Silva.
No extremo oposto e face à atual limitação operacional na zona entre as estações do IPO e Hospital de São João, a estação terminal receberá um segundo cais, terminando com a atual exploração em via única dos últimos metros da linha D no concelho do Porto.